Na cadeia logística global, o transporte retroportuário se torna uma alternativa extremamente vantajosa. E sobretudo em países com extensa malha hidroviária e portuária, como o Brasil.
Em linhas gerais, esse tipo de transporte consiste no movimento de cargas dos portos para os centros de produção, consumo ou pontos de escoamento.
Nesse sentido, ao compreender esse conceito, empresas, gestores e profissionais de logística podem otimizar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional.
Dessa forma, no artigo de hoje você vai descobrir os principais aspectos do transporte retroportuário. Veja suas modalidades, importância no contexto nacional e os principais desafios enfrentados.
O transporte retroportuário engloba o conjunto de atividades e operações destinadas a retirar mercadorias dos terminais portuários. Depois, encaminhá-las ao interior do território.
Ele representa o movimento “de retorno” das cargas. Ou seja, do porto para os clientes finais, centros de distribuição, indústrias ou até mesmo para outros terminais multimodais.
Diferentemente de transportes como o marítimo ou fluvial de longa distância, o retroportuário utiliza outros modais. Inclui-se, por exemplo, o terrestre (rodoviário, ferroviário e rodoviário leve) e hidroviário (cabotagem ou navegação interior), sempre considerando a oferta de infraestrutura e as rotas ideais.
O transporte retroportuário abrange diversos aspectos operacionais, incluindo:
O Brasil possui uma extensa costa marítima de mais de 7.000 km. E também uma rica rede hidroviária, sobretudo na Amazônia e no Centro-Oeste.
Em paralelo, dispõe de rodovias e ferrovias que se conectam a portos de grande movimentação, como Santos (SP), Paranaguá (PR) e Itajaí (SC).
Por isso, o transporte retroportuário assume papel estratégico. Ele garante a integração entre os portos e os polos econômicos espalhados pelo país. Nesse sentido, veja alguns cenários bastante comuns por aqui:
Como vimos, existem diversas modalidades de transporte retroportuário. Entre as principais, destacamos:
O modal rodoviário é o mais flexível e de cobertura nacional quase que imediata. Caminhões leves, semirreboques e carretas conectam terminais portuários a centros urbanos e indústrias.
Tem como principal vantagem a alta frequência de viagens, adaptabilidade a pequenos lotes, e janelas de entrega flexíveis. Por outro lado, há a dependência do estado de rodovias e maior emissão de gases poluentes por tonelada-quilômetro.
A ferrovia destaca-se pela capacidade de movimentar grandes volumes a longas distâncias com menor custo por tonelada. No Brasil, empresas usuais operam em vias que ligam o interior aos portos do Sudeste e do Sul.
As vantagens envolvem a economia de escala, menor pegada de carbono e segurança de carga. Porém, há maior necessidade de integração com outros modais.
A navegação de cabotagem (entre portos nacionais) e a navegação interior (rios e hidrovias) oferecem um meio-termo entre rodoviário e marítimo de longo curso. Entre os benefícios, destaque para o custo competitivo, sustentabilidade e descongestionamento de rodovias.
Mas esse transporte possui uma dependência de calado e dragagem e da sazonalidade de níveis de rios.
Por fim, temos ainda a multimodalidade, que consiste na combinação de dois ou mais modais em uma mesma cadeia.
Agora vamos esclarecer outra dúvida muito comum: as diferenças entre transporte portuário e retroportuário. O transporte portuário refere-se às operações de movimentação de cargas que ocorrem dentro dos limites do porto. Ele inclui todas as atividades entre:
Já o transporte retroportuário, como vimos antes, engloba o transporte de mercadorias entre o porto e seu entorno terrestre. Ou seja, sai dos limites da instalação portuária para:
Antes de encerrar, não podemos deixar de citar que o transporte retroportuário possui seus próprios desafios (assim como os demais transportes). Nesse caso, podemos destacar os principais:
Mas para todos esses desafios, há soluções! Nesse sentido, o primeiro passo é contar com parceiros confiáveis e eficientes. A boa notícia é que você acaba de encontrar esse parceiro! Veja nossa dica final.
O transporte retroportuário é a conexão vital entre o mar e o interior do país. Ele sustenta a economia nacional e o comércio exterior.
Compreender seus modais, desafios e inovações permite que empresas logísticas e embarcadores identifiquem oportunidades de otimização, reduzam custos e atendam às demandas por sustentabilidade.
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